
O mercado financeiro brasileiro acendeu o alerta para o avanço das online, as chamadas “bets”, e seus efeitos sobre a economia. Para banqueiros e especialistas ouvidos pela coluna, as “bets” representam uma ameaça à saúde financeira das famílias, ao reduzir a renda disponível para o consumo e aumentar o risco de inadimplência no sistema bancário. “É uma afronta ao País permitir esses online. Absurdo. Estou revoltado com isso”, desabafa um banqueiro, que defende medidas de maior controle e tributação, registra -online-e-o-risco-a-renda-pressao-por-regras-mais-duras/” target=”_blank” rel=”noopener”>nota da coluna Neuza Sanches na VEJA.
O impacto das é sentido principalmente entre as famílias de baixa renda. Relatórios do mercado mostram que as online já consomem cerca de 20% do orçamento discricionário desse grupo, com média mensal de R$ 58 destinados às plataformas digitais. O setor movimenta atualmente entre R$ 20 bilhões (em 2024) e R$ 30 bilhões (neste ano) por mês no Brasil, segundos dados do Banco Central.
A preocupação não é exclusiva do Brasil. Países como China e Coreia do Sul adotaram restrições severas após registrarem explosão de dívidas e problemas sociais relacionados às online. Na China, as foram proibidas em 2015, e apenas esportivas controladas pelo governo são permitidas. No Reino Unido, a regulamentação é considerada referência mundial, com licenciamento restrito, limites de e tributação de 15% sobre os lucros das operadoras, além de restrições à publicidade e proteção ao consumidor.
No Brasil, a regulamentação ainda é considerada branda pelo mercado. Atualmente, as plataformas pagam 12% de imposto sobre a receita e os apostadores, 15% sobre prêmios acima de R$ 2.112. Outro banqueiro ouvido pela coluna sugere persistência: “Tinha de ser como o cigarro: coibir a propaganda e cobrar imposto altíssimo das empresas que prestam o serviço (70-80% de imposto, não o que se cobra hoje). É um absurdo a regulação hoje em dia. Mesma coisa que gastar com drogas ou bebida. Diminui a renda disponível.”
Diante do crescimento acelerado das e de seus impactos negativos, cresce a pressão para que o governo adote regras mais rígidas, como limites de publicidade, fiscalização efetiva e aumento da carga tributária sobre o setor. O debate segue intenso, com o mercado financeiro e parte da sociedade – ao contrário da CPI do Congresso Nacional que pouco tem avançado nas discussões sobre o tema – defendendo que o combate aos danos sociais das deve ser prioridade para preservar a renda das famílias e a estabilidade econômica do País.
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