

O senador Dr. Hiran (PP-RR), presidente da recém-encerrada CPI das Bets, acusou a relatora da comissão, Soraya Thronicke (Podemos-MS), de ter tentado usar a investigação para se promover, registra nota do Painel da Folha de S.Paulo.
A comissão foi encerrada na última quinta-feira (12) com a rejeição do relatório de Thronicke, que acusava empresários e influenciadores de manipulação. Nos bastidores, a relatora teria acusado o presidente de agir para sabotar os trabalhos e proteger os investigados.
Hiran afirmou que “lamenta” as acusações da relatora, feitas sem provas. “O senador sempre conduziu a comissão com responsabilidade, respeito institucional e compromisso com os fatos. As acusações da senadora são infundadas e tentam transformar divergências legítimas em ataques pessoais, o que compromete a credibilidade do Senado e desvia o foco do verdadeiro propósito da CPI”, afirma o senador.
Segundo ele, a rejeição do relatório foi uma decisão coletiva da comissão, “tomada com base na fragilidade jurídica de alguns pedidos de indiciamento”.
“Ficou evidente ainda que houve tentativa de instrumentalizar a CPI para fins pessoais e midiáticos por parte da relatora”.
Ele mencionou o pedido da relatora de proteção armada, após ameaças que teria sofrido. “Se houve ameaças à integridade da senadora, que seja formalmente apresentada a denúncia e rigorosamente apurada pelas autoridades competentes”.
Hiran acrescentou que não se pode utilizar essa questão para “propagar insinuações irresponsáveis contra outros parlamentares”.
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