
Diante das dificuldades de interlocução com o governo após o aumento da taxação de casas de online, as bets e outras empresas do ramo (prestadoras de serviços e consultorias, por exemplo) decidiram criar uma federação para unificar o setor, a exemplo da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), como informa a coluna Painel da Folha.
Para as empresas, o setor bancário serve de inspiração porque, mesmo com interesses distintos, as instituições se juntam em pautas comuns com mais “poder de fogo”. Foi o que ocorreu, por exemplo, após uma reunião da Febraban com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, em que ele afirmou existir disposição da pasta para considerar alternativas ao decreto que elevou o IOF.
Ainda sem um nome para a nova federação, agentes do setor de online já chamam informalmente a entidade como “Febrabet”.
A ideia é utilizá-la como uma ferramenta para driblar a fragmentação desse mercado, que está ainda em fase de estabilização no Brasil após a regulamentação pelo governo federal.
Alguns nomes já são considerados para a “unificação” do segmento. Entre eles estão Amilton Noble (Hebara Distribuidora de Produtos Lotéricos), Ana Bárbara Teixeira (Abrajogo), Ana Clara Barros (Aidiglot), Bárbara Teles (Stake), Hugo Baungartner (Esportes da Sorte), Leonardo Baptista (Pay4Fun), Magnho José (BNLData) e Natália Nogues (Control F5).
Hoje, as bets legalizadas são representadas por diversas associações, o que complica na hora de fazer pleitos em Brasília.
Operadores do mercado dizem que, após a proposta de aumento do imposto sobre as , esta é a primeira vez que as associações resolveram se unir em um manifesto contrário à medida.
Por meio de uma Medida Provisória enviada ao Congresso, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) propôs a elevação da taxação das bets de 12% para 18%, como alternativa de incremento de receita no lugar do decreto que elevou o IOF.
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