Descubra como práticas eficazes de PLD-FTP ajudam operadores de a proteger sua reputação, cumprir a lei e evitar fraudes através das orientações valiosas de Fred Justo, Diretor de PLD da Legitimuz e idealizador da Portaria de PLD-FT
Fred Justo, Diretor de PLD da Legitimuz e idealizador da Portaria de PLD-FT que regula o setor de no Brasil, compartilhou orientações valiosas sobre como operadores podem se posicionar de forma estratégica no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
Com experiência no Ministério da Fazenda e atuação direta na regulamentação das bets no país, Fred reforça que a prevenção à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa é um tema prioritário globalmente. No centro dessa discussão está o setor de , que historicamente apresenta externalidades e vulnerabilidades que precisam ser enfrentadas com seriedade.
Apesar de o setor estar amparado por um conjunto robusto de leis e normativos, a PLD-FTP vai além das obrigações legais. Ele defende que a adoção de boas práticas — com políticas, procedimentos e controles internos eficazes — garante mais segurança, transparência e credibilidade aos operadores, ativos essenciais em um ambiente altamente competitivo.
Justo ressalta que a intenção ao apresentar esse conteúdo não é apontar falhas, mas sim oferecer sugestões práticas que possam ajudar os operadores a identificar e mitigar atividades suspeitas, fortalecendo a integridade da indústria como um todo.
01. Segurança ao cliente: a base de confiança em online
Um dos pilares apontados por Fred é a segurança do apostador, que deve estar no centro da relação entre cliente e operador. Para isso, as políticas de PLD-FTP precisam ser visíveis e aplicadas de forma ética e eficaz.
Cabe ao operador implementar mecanismos de identificação e monitoramento que fortaleçam a integridade das operações. O cliente de boa-fé se sentirá mais protegido ao saber que está apostando em um ambiente que é fiscalizado e que colabora com autoridades em casos de suspeitas.
Ele lembra: “Não é isso que esperamos dos bancos com os quais temos conta? Por que seria diferente com uma casa de ?”. Se o jogo é para ser uma diversão, que seja seguro e responsável.
02. Mitigação de risco: como identificar e prevenir atividades suspeitas
Para Justo, avaliar riscos com profundidade é fundamental. Isso envolve analisar o perfil do apostador, sua localização e os valores movimentados. Esses dados são cruciais para identificar potenciais tentativas de lavagem de dinheiro.
Além disso, ele destaca a importância do uso de tecnologias de cruzamento de dados, que permitem automatizar a detecção de comportamentos suspeitos e gerar relatórios mais precisos. Segundo o especialista, um bom sistema de PLD vai além da prevenção à lavagem: também auxilia na identificação de fraudes, como uso de documentos falsos ou de terceiros.
Como ele mesmo aponta: “É aquela velha história que a gente sempre escuta da turma mais experiente: melhor prevenir do que remediar.”
03. Reputação: PLD como ativo estratégico da marca
Fred alerta sobre os riscos reputacionais: uma casa de envolvida em escândalos de corrupção ou fraude pode sofrer danos irreversíveis. O impacto à imagem pode inviabilizar parcerias, afastar clientes e comprometer os negócios.
Por isso, ele reforça que PLD e compliance devem ser vistos como investimento, e não como custo. Operadores que demonstram ética e transparência ganham mais confiança do mercado, o que se traduz em maior atração de clientes, investidores e, consequentemente, faturamento.
“Quanto menor o risco de atividades ilícitas, maior o grau de confiabilidade”, resume.
04. Treinamento e conscientização: a importância do fator humano
Mesmo com ferramentas avançadas, o fator humano continua sendo essencial, lembra o especialista. Ele questiona se os funcionários das plataformas estão realmente preparados para identificar sinais de crimes financeiros.
Segundo ele, os criminosos estão sempre aperfeiçoando suas táticas, e por isso, o treinamento contínuo da equipe é indispensável. Uma dúvida comum entre analistas de PLD é saber se estão diante de uma fraude, lavagem de dinheiro ou apenas de um falso positivo.
Justo ressalta que há ferramentas específicas que auxiliam na tomada de decisão, mas reforça que a responsabilidade final sempre será de uma pessoa treinada para monitorar, identificar, analisar e comunicar.
Essas atividades, segundo ele, se tornam menos desafiadoras quando há tecnologia de apoio e capacitação adequada.
05. Em dia com a lei: o que diz a Portaria SPA/MF 1.143/24
Para encerrar, Fred reforça que estar em conformidade com a lei é um compromisso básico e inegociável. Ele lembra que os operadores de são a primeira linha de identificação de atividades suspeitas e que essa é uma responsabilidade que exige preparo.
Não é necessário comprovar o crime de lavagem dentro da plataforma. Basta uma suspeita justificada para que a comunicação ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) seja obrigatória.
Justo considera a Portaria SPA/MF 1.143/24 um avanço importante, pois cria um normativo específico para o setor, moderno e alinhado com as melhores práticas internacionais. O especialista destaca o artigo 25, que traz 19 tipologias e vulnerabilidades que merecem atenção especial por parte dos operadores.
“O operador que estiver bem familiarizado com esses pontos vai sair na frente na mitigação de riscos. E como todo mundo sabe: quanto menor o risco, maior o faturamento.”
Sua operação está pronta para atender às exigências da Portaria 1.143/24?
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(*) Fred Justo é diretor de PLD na Legitimuz. Ex-Coodenador-Geral de Prevenção à Lavagem de Dinheiro na Secretaria de Prêmios e do Ministério da Fazenda. Atuou no processo de regulamentação das Bets no Brasil, idealizou a Portaria de PLD-FT e coordenou os Acordos de Cooperação Técnica do Governo Federal com entidades internacionais de Integridade. Foi jornalista investigativo por quase vinte anos e denunciou esquemas de manipulação de resultados no esporte brasileiro, chegando a se infiltrar em uma quadrilha, em 2020. Vencedor do AIPS Sport Media Awards, o maior prêmio internacional do setor de mídia esportiva, na categoria Reportagem Investigativa. Atualmente é consultor de Integridade e de PLD/FTP e membro do Comitê de Jogo Limpo do Comitê Olímpico do Brasil.
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