Radja Nainggolan, antigo volante da seleção belga e da Inter de Milão, explicou sua versão sobre a prisão em janeiro deste ano, quando foi detido após a polícia encontrar transações bancárias dele para narcotraficantes. O jogador é investigado por suspeita de participação em um esquema de tráfico de cocaína, mas garante que o caso não passou de um mal entendido e que não tem envolvimento com a venda de drogas, revela reportagem do ge Globo.
— Não eram eles (os traficantes) que precisavam do dinheiro, era eu. As pessoas acreditam no que leem nos jornais, que sou estou envolvido com a venda de drogas. Mas não há qualquer relação com droga. Pedi o dinheiro por causa de dívidas de de azar e porque as minhas contas estavam bloqueadas devido ao meu divórcio — contou Nainggolan ao programa belga “Bar Goens”.
A prisão de Nainggolan aconteceu no dia 27 de janeiro, junto com outros 18 indivíduos. Ele foi detido em Bruxelas por suspeita de pertencer a uma rede de contrabando que utilizava o porto da Antuérpia, na Bélgica, para receber drogas provenientes da América do Sul e distribuir pela Europa.
Na entrevista ao canal belga, o volante explicou que as suspeitas começaram por um empréstimo de 100 mil euros de um traficante de drogas. Segundo o atleta, o valor foi requisitado por ele e devolvido em transações disfarçadas de “investimentos de construção”, que variavam de cinco a 30 mil euros.
Nainggolan foi solto depois de três horas de interrogatório, mas ainda está sob investigação por participação em organização criminosa.
Aos 36 anos, ele acumulou 30 pela seleção da Bélgica, até se aposentar da equipe em 2018. Fez carreira no futebol italiano, onde se destacou pelo Cagliari e chamou a atenção de clubes grandes, como Roma e Inter de Milão. Cinco dias antes da prisão, ele foi anunciado pelo Lokeren-Temse, da Segunda Divisão belga, clube no qual está até hoje.
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