

Uma matéria publicada na coluna do Paulo Cappelli, no Metrópoles, nesta segunda-feira (2), expôs um suposto desabafo feito pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) ao senador Fabiano Contarato (PT-ES). Uma matéria publicada na coluna do Paulo Cappelli, no Metrópoles, nesta segunda-feira (2), expôs um suposto desabafo feito pela senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) ao senador Fabiano Contarato (PT-ES).
Na conversa, Soraya teria afirmado “estar sozinha” na condução dos trabalhos da CPI das Bets, e criticou a postura do presidente da CPI, o senador Dr. Hiran (PP-RR).
A interlocutores, a senadora tem dito que Hiran faz convocações em cima da hora e que parlamentares da comissão faltam propositalmente às sessões, numa estratégia deliberada para derrubar o quórum e travar o andamento das investigações.
Rivalidade com Ciro Nogueira
Na terça-feira (27/5), Soraya pediu a exclusão de Ciro Nogueira como membro da CPI das Bets, após saber que o parlamentar viajou para Mônaco num jatinho que pertence a Fernando Oliveira Lima – empresário investigado pela comissão e descrito por ela como “um dos principais nomes do setor de online no Brasil”.
O requerimento de exclusão foi encaminhado ao presidente da CPI, Dr. Hiran, que ainda não se pronunciou sobre o caso. No ofício, Soraya alega que é necessário “preservar a imparcialidade e a credibilidade dos trabalhos investigativos” da comissão.
Ciro Nogueira, por sua vez, afirmou ao Metrópoles que “senadora acusada de auxiliar lobista de extorquir investigado não tem credibilidade”. O parlamentar, contudo, não explicou o teor acusatório da fala.
A previsão de encerramento dos trabalhos da CPI das Bets é 14 de junho.
Outras reclamações
Essa não foi a primeira vez que a relatora da CPI dos Bingos reclamou da condução do D. Hiran na presidência da CPI das Bets.
Soraya Thronicke teme não conseguir colher depoimentos de pessoas suspeitas de estarem ligadas a esquemas criminosos dentro das casas de no prazo para o encerramento da comissão, em 14 de junho.
Ao Estadão, a senadora Soraya Thronicke, afirmou estar insatisfeita com o fato de a investigação não estar focada nos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro envolvendo casas de .
A relatora reclamou da oitiva do padre Patrick Fernandes na CPI das Bets. Para a relatora, ouvir o padre e outros influenciadores não seria um problema se o presidente marcasse mais sessões semanais da comissão. Ela acredita, no entanto, que convocar apenas esse tipo de personalidade acaba servindo como “cortina de fumaça para o crime”.
A relatora usou como exemplo a sessão que ouviu o padre Patrick Fernandes. “O padre poderia ter sido ouvido em uma audiência pública. A gente não precisaria usar um dia de CPI para fazer isso e no tempo da reunião chamar outros depoentes que já estão aprovados”, reclamou.
“Eu estou com o prazo estourando e preciso ouvir gente que está lavando dinheiro”, disse Soraya ao Estadão.
Em entrevista ao canal Na Lata com Antonia Fontenelle a senadora Soraya disse que o presidente da CPI das Bets, Hiran Gonçalves: “Está atrapalhando”.
Sobre o depoimento da influenciadora Vírginia Fonseca, a senadora retrucou: “Pergunte e marque uma entrevista com o presidente da CPI, pois quem determina a agenda é o presidente, não eu.”
E finalizou o assunto revelando uma conversa que teve com o senador Hiran Gonçalves.
“Eu não tenho uma informação sequer dessa pessoa, mas foi ele quem pautou. Eu disse para ele: ‘Presidente, o senhor está atrapalhando’. Ele é meu amigo, meu colega, mas está atrapalhando”, completou.
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