

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) disse à CNN que reforçou a segurança pessoal por conta de supostas ameaças que começou a receber na véspera da divulgação do relatório da CPI das Bets.
O documento, que foi rejeitado pela comissão, pedia o indiciamento de 16 investigados incluindo empresários, donos de casas de e celebridades como Virgínia Fonseca e Deolane Bezerra.
“Recebi ameaças veladas, mensagens insinuando que eu estava mexendo com gente perigosa. Tentaram me calar com intimidação e chantagem, mas não conseguiram”, afirmou a CNN Brasil.
A parlamentar alega que levou o caso para a Polícia Federal e registrou tudo em cartório.
“Hoje, ando com segurança, não por escolha, mas por necessidade. Não é aceitável que uma senadora da República precise desse tipo de proteção por cumprir seu dever”, completou.
Ainda segundo a senadora, a CPI acabou, mas o que ela revelou “continua incomodando muita gente”. “Se algo acontecer comigo, com minha família ou com minha equipe, eu sei exatamente de onde veio”, acrescentou.
Relatório negado
O relatório da CPI das Bets foi rejeitado por 4 votos a 3. Votaram contra o relatório os senadores: Angelo Coronel (PSD-BA), Eduardo Gomes (PL-TO), Efraim Filho (União-PB) e Professora Dorinha Seabra (União-TO). Votaram a favor, a relatora e os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Alessandro Vieira (MDB-SE).
A dificuldade de aprovar o texto já era esperada pela relatora. A intenção de Soraya Thronicke, mesmo sem o parecer aprovado, é enviar cópias do documento para autoridades, como a Procuradoria-Geral da República (PGR), Supremo Tribunal Federal (STF), Polícia Federal (PF), Ministério da Fazenda, Ministério da Fazenda, além do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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